Artigo

Lá se vão mais de 18 anos de intensa atuação na área da gestão de Saúde e Segurança do Trabalho, e, diante dessas quase duas décadas, uma das constatações mais relevantes é que as finanças influenciam diretamente em nossas atividades diárias. Afinal, o investimento correto em gestão adequada de riscos, implantação de controles técnicos e operacionais adequados e modernos, bem como o importantíssimo foco em comportamento humano apresentam sim altos custos.

Até mesmo empresas sérias, que reconhecem o colaborador como bem maior, precisam que o negócio seja sustentável. Contudo, essa equação não é tão simples. Como profissionais de SST, para resolver a questão, devemos promover a monetização da Segurança do Trabalho e da Saúde, esta última, não só com foco ocupacional, mas sim com uma visão ampliada de Saúde, chamada Integral.

Invistam por exemplo, em calcular quanto custa uma CAT, qual o potencial de redução do FAP, quanto se gasta com a sinistralidade do plano de saúde com problemas relacionados às suas maiores perdas. Já parou para pensar quanto custam consultas, terapias, medicamentos envolvidos? Aprofunde-se na análise dos dados, já temos tecnologia à disposição. Esses dados resultam em uma gestão preventiva e preditiva mais assertiva e, acredite, nessa equação todos ganham. Você, profissional de SST vai conseguir o investimento necessário, além de realizar seu propósito com orgulho. O negócio vai ganhar com resultados positivos para a imagem e para as finanças da empresa, e acima de tudo, ganha o colaborador! Ele que é sim o bem mais importante não só para empresa, mas para ele mesmo e para aqueles que o amam.

Não estou dizendo que a estrada é fácil, mas é um conselho de quem está trilhando este novo caminho e iniciando a colheita de bons resultados.